Eu bem que me tentei afastar da situação, mas elas insistiram tanto, com tantas perguntas que não consegui... Elas foram mais fortes do que eu!! A pressão foi tanta que deixei sair um nome: Sandra
Uma rapariga baixinha, de cabelos pretos ondulados, dona de uma voz levemente rouca e sexy.. Acho que era isso o que mais me impressionava naquela rapariga.. a voz levemente rouca.. era simplesmente sensual...
Rapidamente, Vera e Telma, engendraram uma maneira de me fazer avançar para uma declaração amorosa, não sei como é que me deixei meter nestas coisas assim desta maneira, empurrado e pressionado por raparigas, até parece que eram elas que controlavam a minha vida...
Finalmente numa sexta feira, deixei cair a noticia bomba através de uma carta, nas mãos da Sandra.. E fugi sem pensar, para que ela não se sentisse pressionada.. refugiei-me em casa durante o fim de semana.. Não sei o que aconteceu entre os meus colegas e a Sandra durante o seu regresso a casa nessa sexta feira, mas sei que a notícia se espalhou que nem pólvora num rastilho em forma de teia! Segunda feira soube que a Sandra estava indecisa.. quando perguntei porquê nem quis acreditar! Outros 3 rapazes ao saber da minha declaração fizeram-se ao lance e a Sandra agora tinha 4 rapazes atrás dela!
Mas a indecisão foi tanta que naquele ano não escolheu ninguém.. Talvez fosse um teste para ver qual era o mais persistente, pois no ano seguinte optou por um dos 4, era mais novo do que eu e do que ela! Ainda estou tão longe da 3a idade e já me tinham trocado por um gajo mais novo do que eu...
Um gajo fica arrasado a nivel psicológico!! Deixa de acreditar no amor e passa a pensar apenas em prazer carnal! Tornei-me num homem igual a tantos outros.. pensando só em sexo...
Aquele namoro só durou um ano, depois ela começou a andar com outro..
Eu mudei de casa, e com o passar do tempo descobri que ela também tinha mudado e que agora morava num prédio à frente do meu! Mas com um terceiro namorado..
E de pensar que tudo isto começou com uma simples cartinha...
Agora vejo-a às vezes no autocarro quando vamos para casa, ou encostada num prédio aqui ao lado com o namorado, que acho ser o mesmo ainda, desta vez..
É a vida meus amigos!
É preciso continuar. Parar é morrer. Não fiques parado a ver a vida dos outros, vive a tua!